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Moreia -1

Sondagem Moreia-1, no offshore da Figueira da Foz, na bacia Lusitânica.

Moreia-1

Entre 1973 e 1979 foram abertos concursos de pesquisa internacionais e já sob a nova legislação do petróleo que dividia as zonas de pesquiza, onshore (em terra) e offshore (no mar), em blocos. Em duas das sondagens, Moreia-1 e 14 A1, chegaram-se mesmo a produzir pequenas extrações de petróleo em “drillstemtest”.

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Texto abaixo retirado de mestrado: 

Dentro do contexto petrolífero apresentado para o poço Moreia-1, e tendo em vista as recentes interpretações tectono-estratigráficas para esta área (apresentadas de forma resumida ao longo do capítulo Bacia Lusitânica) por parte de STAPEL et al. (1996), RASMUSSEN et al. (1998) e ALVES et al. (2002, 2003a), podemos sugerir, que o momento crítico (geração/migração/acumulação) teria ocorrido após a deposição da Formação Grés Superiores (fase tardia do rifte 2; final do Neojurássico – Figura 43) e antes do período de erosão generalizada no Eocretácico (Neocomiano) que levou á exumação de parte das sequências deposicionais do Neojurássico (TERRINHA et al., 2002), no caso específico, seção superior da Formação Grés Superiores (sequência J50; Figuras 10a, 10b e 15c), observada sobre o alto estrutural formado pela almofada de sal Mo (Figuras 6, 10a e 10b).

Sugere-se assim, que o momento crítico teria ocorrido no final do Neojurássico (fase tardia do rifte 2), pelos seguintes fatos (Figura 43): (i) é o período de maior influência da tectônica salífera no local do poço Moreia-1 (ALVES et al., 2002) e, portanto, a movimentação do sal poderá ter sido responsável pela fraturação do folhelho que serviria de rocha selante à estrutura estratigráfica.

 

 

Sondagens na Bacia do Porto

Tese de mestrado, Geologia (Estratigrafia, Sedimentologia e Paleontologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2015

Poço Lula -1:

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A Bacia do Porto teve algum histórico de exploração de hidrocarbonetos no final do século XX até há cerca de 20 anos atrás, com a realização de cinco poços exploratórios e várias campanhas de aquisição sísmica 2D, a última da qual executada no ano 2001. As sondagens realizadas intersectaram níveis que mostraram ter evidências da geração e acumulação de hidrocarbonetos na bacia. Assim, foram identificados dois intervalos com potencial gerador de hidrocarbonetos. O primeiro corresponde ao início do Jurássico Inferior, na base da Formação Esturjão, e o segundo insere-se no início do Jurássico Superior, no Oxfordiano (Formação Cabo Mondego). Estes dois intervalos deverão ter correspondência com os identificados na Bacia Lusitânica para o Jurássico Inferior (Formações Água de Madeiros e Vale das Fontes), e para o Jurássico Superior (Formação de Cabaços/Vale Verde). Através da análise dos dados geoquímicos disponibilizados, verifica-se que o intervalo do Jurássico Inferior mostrou ter indícios promissores de potencial gerador, nomeadamente tendo como referência os níveis identificados no poço Lula-1. O intervalo do Oxfordiano foi reconhecido na base do poço Cavala-4, apresentando um razoável potencial gerador de hidrocarbonetos. De forma a avaliar a existência e tipo de sistemas petrolíferos na margem subexplorada no offshore profundo, incluída na área de estudo, projectou-se todo o conhecimento da litostratigrafia, evolução geodinâmica, ciclos de transgressão-regressão e variação do nível do mar desde a Bacia do Porto para a área mais distaltauros 1994.

Sondagem Lula-1/1Z Taurus

Esta ferramenta de estudo denominada genericamente por «Diagrama de Wheeler» revelou ser extremamente útil para um exercício de especulação, com critério, das variações litológicas mais prováveis de serem encontradas na margem proximal externa, com impacto na definição dos prováveis elementos de sistemas petrolíferos. A comparação da zona a Oeste da Bacia do Porto no offshore profundo, com a margem conjugada Canadiana, especificamente com a Bacia de Flemish Pass, foi importante como análogo de exploração

Bacia de Flemish:

Foi lançado o concurso para seis concessões em águas profundas e pouco profundas na região do Porto, sobre as quais existem muitos dados disponíveis. O actual governo anulou-as… por Agora

Em 2015 a Repsol realizou vigilância sísmica no offshore da bacia do Porto ao largo de Aveiro e norte da Figueira da Foz.

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Como se pode ver no Mapa abaixo, foram  realizadas várias sondagens e perfurações na Bacia do Porto, que quase toca nos limites da Bacia Lusitânia no offshore: a malha dos estudos sísmicos ainda é mais apertada…

campanha sismica até 2012
campanha sismica até 2012

Concessões de Gás e Petróleo 2015 (blog em actualização)

                       BLOG  EM  ACTUALIZAÇÃO

                     (D.I.Y.) Faz Tu Mesmo (Com amigos)

  • DIY: Projectos que sem quaisquer apoios financeiros é realizado. Reforça o espírito anticonsumista, e assenta na ideia que uma pessoa sozinha pode muito bem fazer um trabalho com originalidade substituindo vários “profissionais” excessivamente bem pagos e por vezes incompetentes.
ENMC (Entidade Nacional para o Mercado e combustíveis): 
“CONCESSÕES E CONTRATOS em 2015
O direito ao acesso e exercício das atividades de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo é subordinado a um único título – Contrato de Concessão (e Adenda(s) respetiva(s)), contemplando todas as fases de atividade. 
No que respeita à zona imersa profunda (profundidade de coluna de água superior a 200 metros), o modelo de contrato foi definido no âmbito do Concurso Público Internacional de 2002 para atribuição de áreas de concessão na zona imersa profunda e de acordo com o Decreto-Lei 109/94, de 26 de abril.
Onshore – Bacia Lusitânica: 3 Áreas 
A Australis Oil & Gas Ltd. requereu a atribuição de três concessões, mediante Negociação Direta.
Os contratos de concessão das áreas denominadas “Batalha” e “Pombal” foram assinados, em 2015/09/30, com a empresa Australis Oil & Gas Portugal.

Onshore – Bacia do Algarve: 2 Áreas
Os contratos de concessão foram assinados, em 2015/09/25, com a empresa Portfuel, petróleos e gás de Portugal Lda.

Deep-Offshore – Bacia do Alentejo: 2 Áreas
A Kosmos Energy LLC requereu a atribuição de duas concessões, mediante Negociação Direta.

Deep-Offshore – Bacia do Algarve: Áreas “Sapateira” e “Caranguejo”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2015/09/04, com o consórcio Repsol / Partex. 

Deep-Offshore – Bacia do Algarve: Áreas “Lagosta” e “Lagostim”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2011/10/21, com o consórcio Repsol / RWE. 
Desde 2012/09/13, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio Repsol / Partex.

Deep-Offshore – Bacia de Peniche: Áreas “Camarão”, “Amêijoa”, “Mexilhão” e “Ostra”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2007/05/18, com o consórcio Petrobras / Galp / Partex.
Desde 2013/05/18, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio Repsol / Galp / Partex.

Deep-Offshore – Bacia do Alentejo: Áreas  “Lavagante”, “Santola” e “Gamba”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2007/02/01, com  o consórcio Hardman / Galp / Partex.
Em 2010/03/25, por Adendas aos contratos, estas concessões passaram a ser detidas pelo consórcio Petrobras / Galp.
Em 2014/02/01, por Adendas aos contratos, estas concessões passaram a ser detidas pela empresa Galp.
Desde 2014/12/18, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio ENI / Galp. 
PROSPEÇÃO E PESQUISA DE PETRÓLEO
2015/2016
Deep-Offshore:
  • Bacia do Alentejo: 1 sondagem de pesquisa a realizar pelo consórcio ENI / Galp
  • Bacia do Algarve: 1 sondagem de pesquisa a realizar pelo consórcio Repsol / Partex                                                                                                                                                             Como aceder aos dados de pesquisa?
  • Os dados de prospeção e pesquisa resultantes da atividade de empresas que operaram em Portugal, ao longo dos anos, estão disponíveis nas instalações da ENMC.
Recomendação da Comissão:
  • No âmbito da RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 22.1.2014 relativa a princípios mínimos para a exploração e a produção de hidrocarbonetos (designadamente gás de xisto) mediante fracturação hidráulica maciça, informa-se:
    • Número de projetos de poços concluídos e planeados que envolvem fracturação hidráulica maciça: Nenhum.
    • Número de licenças concedidas, os nomes dos operadores envolvidos e as condições de licenciamento: Nenhum.
    • Estudo da situação inicial realizado nos termos dos pontos 6.1 e 6.2, assim como os resultados da monitorização efetuada nos termos dos pontos 11.1, 11.2 e 11.3, alíneas b) a e): Nenhum.
  • Nota: Foi estabelecido um grupo de trabalho para preparação de um documento de práticas recomendadas a serem seguidas durante as atividades de pesquisa/produção de “gás de xisto”.

                             Opinem, Investiguem, Criem, Contactem!
TOMA

IONIQ Resources quer-nos vender localização de jazidas de gás e petróleo em Portugal.

Esta empresa têm ligações a Portugal e à elite da energia em Portugal. Sabe quem são. O que nos vendem? Quem são os seus “contactos” em Portugal? E a quem deves fazer perguntas…

A empresa inglesa de investimentos IONIQ Resources, com sede fiscal no Chipre, diz ter descoberto 6 novas jazidas de petróleo e gás no território on shore português.

O petróleo estará a 2.500 metros de profundidade, acessível com a tecnologia nos dias de hoje. A empresa utilizou uma tecnologia recente, chamada Remote Electromagnetic Resonance com ligação a satélites através de ressonâncias magnéticas, que emite frequências de materiais como crude ou gás, entre outros. A empresa é uma conhecida intermediária entre vendedores e compradores de produtos que vão de crude (gás e petróleo) a pedras preciosas (diamantes e ouro), passando pelo açúcar. Na ficha técnica da IONIQ estiveram 4 directores com nome português, entre eles Paulo Caetano, que foi administrador da Fomentinvest, empresa onde trabalhou Passos Coelho antes de ser líder do PSD. A empresa está ligada ao ambiente, mudanças climáticas, e mercado de carbono. Paulo Caetano fez também parte da administração da AdP Energia, do grupo Águas de Portugal (A privatizar), passou pela Telecelular investimentos, Empresa Geral de Fomento (Privatizada em 2014), agora nos quadros da SUMA (Mota Engil), e Mota Engil, foi também nomeado director da Oceanlinx (economia do mar) em 2008, quando a empresa foi adquirida pelo New Energy Fund (dedicada a energias renováveis).

Damon Walker, administrador da IONIQ com ligações á sucursal portuguesa, disse que a empresa não desenvolveu a tecnologia mas tem licença exclusiva de utilização por 3 anos. O contacto com o governo português foi realizado á um ano onde a empresa garantia ao Estado “ que estas estruturas podem ser uma importante fonte de riqueza nacional”. O Ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, diz que a empresa não apresentou qualquer estudo e proposta concreta sobre as jazidas. O ministro falou da proposta petrolífera na conferência “Committment to Green Growth”, realizado em Lisboa em Outubro de 2014. O ministério diz ter recebido uma carta em Novembro de 2014 que “está a ser examinada do ponto de vista técnico e do ponto de vista legal e será respondido brevemente.” Todas as proposta de extração terão de passar pela Direção Geral de Geologia e Energia. Sabe-se que são 5 on shore e 1 offshore, não se sabe a localização das mesmas. Dizem conter petróleo no valor de 43 biliões de dólares.

Na gerência da OINIQ estão pessoas que ocuparam ou ocupam cargos em negócios como, Câmara Árabe-Britânica de Comércio; Trans Atlantic Business Development (TTIP), GEC Royal Aeronautical; Serviço Policial do Reino Unido; Henderson Global investors, Citi (USA), HSBC (conhecido financiador de operações fraking pelo Mundo), Hudson Fairfax Group. As suas especialidades passam por combustíveis refinados (diesel), combustíveis de jacto e M100 mazut (fuelóleo), além de açúcar, diamantes brutos e lapidados e barras de ouro.

Fomentinvest, Politica e Má Gestão!!!

O grupo Fomentinvest tem como lema: “A nossa inspiração é saber que tudo tem solução. Para nós, sustentabilidade é mais que um discurso.” Apresenta-se como “ um Know how único, que representa uma importante quota no mercado nacional, o que a torna um player de referência em Portugal.”

Tem como acionistas por ordem de poder: A Ilídio Pinho Holding, seguido da Caixa Geral de Depósitos, Banco Espirito Santo, Milennium, Banif e o Banco Africano de Investimentos no final. A Ilídio Pinho Holding em 2000 queria ser a acionista de referência do BES. Também nesse ano foi iniciado o processo para a formação da Fundação Ilídio Pinho, instituição de ciência e tecnologia, Mário Soares foi um dos convidados para integrar os órgãos sociais. O seu projecto cultural ANAMNESE, que consistiu em criar uma plataforma digital sobre arte contemporânea de e em Portugal entre 1993 3 2003, foi Iniciado em 2002 com dinheiros públicos. Em 2006 foi iniciada A Coleção de Arte contemporânea portuguesa da Fundação. Oferece também um prémio a que chamaram “Ciência na Escola”, em 2011/2012 o prémio foi atribuído a um trabalho sobre Biologia/Recursos Naturais, no ano anterior foi a um trabalho sobre Biologia/Ciências da Terra e da Vida… No último ano ganhou um projecto sobre o pão de salicórnia.

A Fomentinvest e o Banif em 2010 iniciaram a Ecotrader, a primeira correctora de carbono portuguesa. O seu presidente, foi também o homem forte da Fomentinveste , Ângelo Correia, acompanhado na mesa por Carlos Jorge do Banif e de Paulo Caetano pela Ecoprogresso. A Ecoprogresso apresenta-se como uma empresa no negócio de emissões de carbono na sua estortura acionista está a Fomentinvest e como líder a Procesl, empresa de Engenharia Hidráulica e Ambiental SA, ligada a projectos de águas residuais e de abastecimento público, campos de golf, ETAR’s, etc…

O Homem forte da Fomentinvest foi Ângelo Correia, iniciou a sua carreira na Mocidade Portuguesa, esteve na Criação do PPD em 1974, trabalhou no Ministério da Educação e no Instituto de Alta Cultura e na Presidência do Conselho de Ministros. Depois esteve em várias empresas entre elas: Lisboagás, Portogás, Philips portuguesa, Cipol (Companhia internacional de petróleos), etc… Foi presidente da Associação Nacional das Empresas Operadoras Portuárias nos anos 90, e da Associação de Empresas de Segurança Privada (2008-2010). Foi Ministro de Balsemão. Em 2007 presidiu à Mesa do Congresso Nacional do PSD. Presidente da Lusitaniagás, vogal na Ilídio Pinho, presidente da Câmara de Comercio e Industria Árabe Portuguesa.

Passos Coelho é o actual primeiro-ministro, mas foi empregado de Ângelo Correia. Como administrador da Fomentinveste recebeu mais de 10 processos de contra ordenação por má gestão. Como presidente da RIBTEJO (Fomentinveste) perdeu um processo do tribunal “por muito grave incumprimento das normas de qualidade de água”.

Jorge Moreira da Silva, é especialista em alterações climáticas e energia. Foi Conselheiro  Sénior na área de energias e alterações climáticas das Nações Unidas em 2009. Em 2011 foi director da área de economia das alterações climáticas, no programa das Nações Unidas. Conselheiro de Cavaco Silva para a Ciência, Ambiente e Energia. Representou Portugal no encontro Bilderberg em 2012.

Um caso exemplar de má gestão, e do que é a Globalização Económica foi o caso do projecto da Fomentiveste; Albaidas.

Esta investida da OINIQ Resources no negócio das energias em Portugal demonstra bem a rede de interesses que envolve a exploração de gás de xisto e petróleo não convencional e quanto difícil vai ser confrontar o avanço dos trabalhos da industria de exploração petrolífera, se não houver uma vontade e união popular. Com o alcance politico dos negros tentáculos da industria,e o domínio no que se relaciona com as energias renováveis, as coisas só vão mudar se rumo se a vontade de quem vai sofrer de imediato nos locais de exploração, de quem os apoia, e de quem quer o fim das fontes de energia se liberte de “energias sujas”, se transforme  em acção.

Informa-te e age…

 

ENI. Petrolífera vem queimar Portugal

ENI (Agip)… Itália explora Portugal…

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A ENI, petrolífera italiana comprou 70% das Explorações offshore na costa do Alentejo. A proprietária dos blocos é a Petrogal subsidiária da Galp Energia. A venda foi assinada no dia 19 de Dezembro pelo Ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, a licença de exploração tinha sido dada á Petrogal em 2007 e tinha acabado em Outubro deste ano. A ENI é agora parceira da Galp que ficou reduzida a 30% da exploração perdendo a liderança do projecto. O novo acordo para os trabalhos vão até Outubro de 2015. A Galp precisava deste acordo para poder explorar por mais um ano. A Galp já gastou 70 milhões de euros em estudos sísmicos e estudos do mar,  a proxima fase envolve a perfuração de poços nos Blocos Lavagante, Santola e Gamba numa área de 9.100 km2. A Eni detêm 8% das acções da Galp, que pretende vender em 2015. O governo decidiu que não são necessários estudos de impacto ambiental para os trabalhos no Alentejo e Algarve, pois as explorações são convenientemente muito longe de terra, para serem necessários. Todos os aspectos dos trabalhos são controlados pelas corporações.

A ENI é a maior empresa industrial Italiana, e está presente em 79 países. Foi criada depois de ser pedido o fim da Agip, depois da segunda guerra mundial. A Agip foi a empresa estatal de petróleo criada pelo regime fascista. Enrico Mattei, encarregado de desmantelar a empresa, manteve e aumentou a antiga estrutura sob o nome de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI). Iniciou conceções no Médio Oriente e acordos com os Russos. Mattei introduziu o princípio de que os países possuidores das reservas exploradas receberiam 75% dos lucros. Mattei morreu num estranho acidente aéreo. O Governo Italiano detêm 30%, 26% são detidos pela Cassa Depositi e Prestiti, o People’s Bank of China detêm 2%…

A petrolífera tem trabalhado em várias áreas, Construção, energia nuclear, energia, mineração, químicos, plásticos, maquinaria, indústria hospitalar, indústria têxtil e noticias. Através da sua subsidiária Saipem opera no on shore e offshore. Em 2012, em colaboração com a Zeitecs anunciou a primeiro sistema ESP retrievable wireline/rigless para offshore, para ser Utilizado no Congo. A outra corporação que entrou no projecto foi a Baker Hughes, da qual foi encontrado um rótulo de um aplicante químico para perfuração, no poço abandonado pela Mohave Oil este ano, em Alcobaça. Esta tecnologia foi instalada a primeira vez em poços do médio oriente, em Omã, onde a Partex Oil and Gas também têm interesses como em Portugal e Angola. A Galp e a ENI são também parceiras em Angola. A ENI é parceira da Galp em 5 projectos, incluindo 4 offshore e um de gás, o Angola LNG II.

Em 2009 a Comissão Europeia apresentou uma moção de falta de confiança na ENI depois de esta ter conspirado para que os competidores (Rússia) utilizassem os seus gasodutos. Em 2009 também foi acusada de corrupção, devido a declarações do embaixador dos EUA sobre as concessões no Uganda. Os subornos foram aceites pelo primeiro ministro de Uganda, Amama Mbabazi. Alessandro Bernini CEO da ENI teve de resignar ao cargo depois de acusações de corrupção na Saipem, sendo substituído por Massimo Mondazzi em 2012.

 

 

 

Fracking & Deep offshore Oil in Portugal 2014. (WTF!!?)

Oil in Portugal (1938-2014)

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First concession where in 1938 for oil and Tar Sands in the Lusitania basin and Algarve basin, it was active until 1968. During that period in Lusitania they took seismic study’s near Lisbon, they also made 78 drills, with 33 being more that 500m deep, some seen as sub commercial production. In 1973 and 74 where made 30 oil offshore contract’s, the last one where in 1979. This time  also cover the Porto basin. Between 1978 and 2004, 39 area’s where concede, 23 concession’s onshore, 15 offshore and 1 deep-offshore. After the seismic deep offshore work of TGS-Nopec in 1999-2002, the government release a public contest for oil exploration. Repsol-YPF (spain) and RWE-Dea (Germany) run for 2 block’s in 2005. But In 2006 Mohane Oil was the only company working in Portugal. In 2007 12 new contract where assign.

  • 3 concessions with Hardman Resources Ltd; Petrogal S.A.; Partex Oil and Gas for the Lavagante, Santola and Gamba areas. In 2010 the areas went to Petrobras Internacional and Petroleos de Portugal (petrobrás/Galp).
  • 4 contract’s (Petrobras/Galp/Partex) for Camarão, Ameijoa, Mexilhão e ostra áreas, depp offshore Peniche
  • 5 contract’s with Mohave Oil for Cabo Mondego-2; S.Pedro Muel-2; Aljubarrota-3; Rio Maior-2 and Torres Vedras-3, on shore and offshore Lusitania basin.

In 2008  the coalition Hardman/Galp/partex make 2D seismic studys in Alentejo basin. The coalition Petrobras/Galp/Partex make 2D seimic studys in Peniche basin.

In 2011 Mohave keep seismic workink in Mafra, and Torres Vedras.

In 2012 Mohave open a 4.000 m well in Alcobaça, the work went for 50 days, 24 hour’s a day.

In the same year after 3D seismic, all the concession show sediment’s. In 2013 Mohave: had 6 concession’s onshore/offshor. Galp/Mohave: 1 concession onshore. Oracle Energy: 1 concession. Petrobrás/Galp/Repsol/Partex: 4 concession deepshoe. Petrobrás/Galp: e concession’s. Repsol/Partex: 2 concession’s offshore.

2014: Repsol and Partex in Algarve offshore. Oracle Energy in Barreiro (on shore).

More than half of the Continental borders of Portugal (offshore) have oil potential. On shore, pré salt in all basin, mainly Natural Gas.

The last days of 2014….

Mohave Oil ( Porto Energy) USA,  abandoned the works after not be able to fund investor’s for oil and gas production (not because of lack of oil or gas). The company also try to sell the seismic data… It fail. The company leave a 6,475m of oil area. (The CEO of this company, are Ian B. McMurtrie, start is career in Texano Exploration Canada).

Petrobrás also leave the work in Portugal saying that company will abandoned all the work outside Brazil. They want to concentrate in the brasilien pré salt, and stop spend money in Portugal, New Zealand, Iran and Libya (we can see why).

images (8)Partex Oil and Gas where created just before 2º World War by Caloust Gulbenkian (Mr 5%) in Panama. Today the company belong to the Gulbenkian Fundation.

Galp is a Portuguese company. Beginning being Privatized in 1999. In 2000, the ENI and EDP (energy of Portugal, privatized in 2013), become member’s.  In 2005 the Grupo Amorim also joint, and in 2006 have 33,3% of Galp. The year after star exploring in Timor.

Mohave and Petrobrás leave the rest of the work mainly to Repsol, Galp and Partex…

2014 also where the year that individuals and groups star make “visible” the fracking problem. Some action’s, debates, information meeting’s, newspaper’s articles, start to show up in the South and in the North of Portugal. But the political and lobbing (dark, red, and green) forces are wining… Also some projects for, pipelines, environmental “studys” for logistic building’s (“Gas bunkers”, C02 keeping to sell, Harbor’s for super-oil ship’s) are on the political agenda.

images (9)In 2015/2016  the The Transatlantic Trade and Investment Partnership (TTIP)  could start the trade agreement to be negotiated between the European Union and the United States. Tar Sands already start to come to Spain…. All off this will get worst…

This is the first text in English after some desire of people to understand better what is happening in Portugal with Fracking and unconventional oil. IF you would like more/better information… just ask… don’t rush.. and i will  respond… if you think I can help… Just… ring…

Hugs and keep doing it….

sorry  about the bad (writing) Inglish…. It’s done…

A Torre eólica de Cavaco e da EDP, e plataformas offshore

Será que Cavaco vai repetir a palavra “orgulho” de ver o país na linha de trás do gas fracking. Verá este projeto “como uma prova que Portugal tem muito a ganhar”. Portugal já deu estímulo para “que surjam” mais investidores que apostem noutro potencial, perigosamente contrário ao das eólicas, gas fracking.

“Muitos sectores ligados ao mar podem ter uma expansão significativa nos próximos tempos”, da energia aos portos, pescas ou aquacultura, disse o presidente minutos antes de ser surpreendido pela equipa da Vestas com a oferta de uma torre eólica da Lego, “talvez para montar com os netos”.

 A torre eólica de Cavaco e a da EDP