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Monte Real, Leiria

A Galp assinou um acordo com a Mohave Oil & Gas que lhe permite participar nas concessões de gás natural que a empresa americana explora em Portugal, revela a petrolífera nacional em comunicado.O acordo estabelecido além de atribuir à Petrogal (Galp) uma participação de 10% na concessão de Aljubarrota, dá a opção de participar até 10% na concessão de Rio Maior e até 16% nas concessões de Cabo Mondego, São Pedro de Moel, São Mamede, Monte Real e Torres Vedras.

Para armazenamento a descoberta de sal-gema nas áreas referidas teve como consequência a extensão das pesquisas a outras areais, tais como os diapiros de Monte Real onde foram realizadas sondagens a Norte de Leiria, na bacia Lusitânica.

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Concessões de Gás e Petróleo 2015 (blog em actualização)

                       BLOG  EM  ACTUALIZAÇÃO

                     (D.I.Y.) Faz Tu Mesmo (Com amigos)

  • DIY: Projectos que sem quaisquer apoios financeiros é realizado. Reforça o espírito anticonsumista, e assenta na ideia que uma pessoa sozinha pode muito bem fazer um trabalho com originalidade substituindo vários “profissionais” excessivamente bem pagos e por vezes incompetentes.
ENMC (Entidade Nacional para o Mercado e combustíveis): 
“CONCESSÕES E CONTRATOS em 2015
O direito ao acesso e exercício das atividades de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo é subordinado a um único título – Contrato de Concessão (e Adenda(s) respetiva(s)), contemplando todas as fases de atividade. 
No que respeita à zona imersa profunda (profundidade de coluna de água superior a 200 metros), o modelo de contrato foi definido no âmbito do Concurso Público Internacional de 2002 para atribuição de áreas de concessão na zona imersa profunda e de acordo com o Decreto-Lei 109/94, de 26 de abril.
Onshore – Bacia Lusitânica: 3 Áreas 
A Australis Oil & Gas Ltd. requereu a atribuição de três concessões, mediante Negociação Direta.
Os contratos de concessão das áreas denominadas “Batalha” e “Pombal” foram assinados, em 2015/09/30, com a empresa Australis Oil & Gas Portugal.

Onshore – Bacia do Algarve: 2 Áreas
Os contratos de concessão foram assinados, em 2015/09/25, com a empresa Portfuel, petróleos e gás de Portugal Lda.

Deep-Offshore – Bacia do Alentejo: 2 Áreas
A Kosmos Energy LLC requereu a atribuição de duas concessões, mediante Negociação Direta.

Deep-Offshore – Bacia do Algarve: Áreas “Sapateira” e “Caranguejo”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2015/09/04, com o consórcio Repsol / Partex. 

Deep-Offshore – Bacia do Algarve: Áreas “Lagosta” e “Lagostim”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2011/10/21, com o consórcio Repsol / RWE. 
Desde 2012/09/13, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio Repsol / Partex.

Deep-Offshore – Bacia de Peniche: Áreas “Camarão”, “Amêijoa”, “Mexilhão” e “Ostra”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2007/05/18, com o consórcio Petrobras / Galp / Partex.
Desde 2013/05/18, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio Repsol / Galp / Partex.

Deep-Offshore – Bacia do Alentejo: Áreas  “Lavagante”, “Santola” e “Gamba”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2007/02/01, com  o consórcio Hardman / Galp / Partex.
Em 2010/03/25, por Adendas aos contratos, estas concessões passaram a ser detidas pelo consórcio Petrobras / Galp.
Em 2014/02/01, por Adendas aos contratos, estas concessões passaram a ser detidas pela empresa Galp.
Desde 2014/12/18, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio ENI / Galp. 
PROSPEÇÃO E PESQUISA DE PETRÓLEO
2015/2016
Deep-Offshore:
  • Bacia do Alentejo: 1 sondagem de pesquisa a realizar pelo consórcio ENI / Galp
  • Bacia do Algarve: 1 sondagem de pesquisa a realizar pelo consórcio Repsol / Partex                                                                                                                                                             Como aceder aos dados de pesquisa?
  • Os dados de prospeção e pesquisa resultantes da atividade de empresas que operaram em Portugal, ao longo dos anos, estão disponíveis nas instalações da ENMC.
Recomendação da Comissão:
  • No âmbito da RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 22.1.2014 relativa a princípios mínimos para a exploração e a produção de hidrocarbonetos (designadamente gás de xisto) mediante fracturação hidráulica maciça, informa-se:
    • Número de projetos de poços concluídos e planeados que envolvem fracturação hidráulica maciça: Nenhum.
    • Número de licenças concedidas, os nomes dos operadores envolvidos e as condições de licenciamento: Nenhum.
    • Estudo da situação inicial realizado nos termos dos pontos 6.1 e 6.2, assim como os resultados da monitorização efetuada nos termos dos pontos 11.1, 11.2 e 11.3, alíneas b) a e): Nenhum.
  • Nota: Foi estabelecido um grupo de trabalho para preparação de um documento de práticas recomendadas a serem seguidas durante as atividades de pesquisa/produção de “gás de xisto”.

                             Opinem, Investiguem, Criem, Contactem!
TOMA

ENI. Petrolífera vem queimar Portugal

ENI (Agip)… Itália explora Portugal…

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A ENI, petrolífera italiana comprou 70% das Explorações offshore na costa do Alentejo. A proprietária dos blocos é a Petrogal subsidiária da Galp Energia. A venda foi assinada no dia 19 de Dezembro pelo Ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, a licença de exploração tinha sido dada á Petrogal em 2007 e tinha acabado em Outubro deste ano. A ENI é agora parceira da Galp que ficou reduzida a 30% da exploração perdendo a liderança do projecto. O novo acordo para os trabalhos vão até Outubro de 2015. A Galp precisava deste acordo para poder explorar por mais um ano. A Galp já gastou 70 milhões de euros em estudos sísmicos e estudos do mar,  a proxima fase envolve a perfuração de poços nos Blocos Lavagante, Santola e Gamba numa área de 9.100 km2. A Eni detêm 8% das acções da Galp, que pretende vender em 2015. O governo decidiu que não são necessários estudos de impacto ambiental para os trabalhos no Alentejo e Algarve, pois as explorações são convenientemente muito longe de terra, para serem necessários. Todos os aspectos dos trabalhos são controlados pelas corporações.

A ENI é a maior empresa industrial Italiana, e está presente em 79 países. Foi criada depois de ser pedido o fim da Agip, depois da segunda guerra mundial. A Agip foi a empresa estatal de petróleo criada pelo regime fascista. Enrico Mattei, encarregado de desmantelar a empresa, manteve e aumentou a antiga estrutura sob o nome de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI). Iniciou conceções no Médio Oriente e acordos com os Russos. Mattei introduziu o princípio de que os países possuidores das reservas exploradas receberiam 75% dos lucros. Mattei morreu num estranho acidente aéreo. O Governo Italiano detêm 30%, 26% são detidos pela Cassa Depositi e Prestiti, o People’s Bank of China detêm 2%…

A petrolífera tem trabalhado em várias áreas, Construção, energia nuclear, energia, mineração, químicos, plásticos, maquinaria, indústria hospitalar, indústria têxtil e noticias. Através da sua subsidiária Saipem opera no on shore e offshore. Em 2012, em colaboração com a Zeitecs anunciou a primeiro sistema ESP retrievable wireline/rigless para offshore, para ser Utilizado no Congo. A outra corporação que entrou no projecto foi a Baker Hughes, da qual foi encontrado um rótulo de um aplicante químico para perfuração, no poço abandonado pela Mohave Oil este ano, em Alcobaça. Esta tecnologia foi instalada a primeira vez em poços do médio oriente, em Omã, onde a Partex Oil and Gas também têm interesses como em Portugal e Angola. A Galp e a ENI são também parceiras em Angola. A ENI é parceira da Galp em 5 projectos, incluindo 4 offshore e um de gás, o Angola LNG II.

Em 2009 a Comissão Europeia apresentou uma moção de falta de confiança na ENI depois de esta ter conspirado para que os competidores (Rússia) utilizassem os seus gasodutos. Em 2009 também foi acusada de corrupção, devido a declarações do embaixador dos EUA sobre as concessões no Uganda. Os subornos foram aceites pelo primeiro ministro de Uganda, Amama Mbabazi. Alessandro Bernini CEO da ENI teve de resignar ao cargo depois de acusações de corrupção na Saipem, sendo substituído por Massimo Mondazzi em 2012.

 

 

 

Brasil, Pré Sal, Portugal! “Os senhores do que é “português”!

Brasil, Pré sal e Portugal.


Não foi só o acordo ortográfico, que o governo português aceitou, foi também o acordo petrolífero.

A Petrobas  (Brasil) é uma das corporações que entrou na corrida do gás e petróleo em Portugal em 2007, juntamente com a Partex Oil and Gas e a Galp.

Estas corporações exploram os “ povos irmãos”. Recorrendo a novas técnicas e tecnologias possíveis  sendo a mais  nociva graças á Halliburton, a perfuração horizontal e principalmente a fractura hidraulica  (fracking), que extraem ao que chamam de “ Novo Petróleo”, petróleo Oil shale ( Rochas Mãe) e Shale Gas ( gas de xisto). A especialização da Petrobras é off shore, Pré Sal, área onde aposta também em Portugal.

A Partex Oil and Gas ( Fundação Gulbenkian)

Nos próximos anos, o Brasil tornar-se-á um dos principais países no mapa das reservas petrolíferas. A Partex Iniciou as suas actividades no Brasil quando foi qualificada pela ANP ( Agência Nacional de Petróleo) para uma operação on shore no Brasil Round 3, em 2001. 

BMS-10

A Partex têm 10% de participação no bloco offshore BM-S-10 na Bacia de Santos

Sergipe – Alagoas

Em Sergipe – Alagoas, a Partex detêm 15% no bloco Bm-SEAL- 9, na qual a Petrobras detêm 85%

Espírito Santo

A Partex também detêm 50% dos blocos Bt-ES-14 e BT-ES-T-527, localizados an bacia Espírito Santo. O ultimo bloco foi a ultima participação que o grupo apostou no Brasil.

Em Portugal:

.Participa em 4 blocos  off shore na bacia de Peniche e 2 blocos offshore no Algarve

A Galp Energia

galp_santosA Galp em parceria com a Petrobras, está presente em cerca de 20 projetos, de entre os quais o Campo Lula é o principal. Estes projetos dividem-se em projetos offshore, que incluem as participações na bacia de Santos e no famoso Lula, que tornarão o Brasil um dos principais países em reservas a nível mundial, e em projetos onshore, de dimensão mais reduzida, nos quais a Galp Energia dá os primeiros passos como operador. A Galp têm Presença  no Brasil desde 1999, através da participação na segunda rodada para a atribuição de direitos de exploração; Regime de exploração: royalties e outros impostos

Bacia de Peniche; Consórcio: Galp Energia (30,0%), Petrobras (Operador, 50,0%) e Partex (20,0%), Área: 12.159 km2, Tipo: Águas ultra-profundas, Profundidade de água: 200 – 3.500 metros,Nº de blocos: 4.

Em maio de 2007 a Galp Energia assinou com a Petrobras e a Partex um acordo para a exploração e produção de petróleo na bacia de Peniche, na costa portuguesa. O investimento subsequente em perfuração exploratória dependerá do resultado da sísmica entretanto realizada. Eventuais descobertas comerciais serão exploradas pelo consórcio num prazo de 30 anos.

Bacia do Alentejo, Consórcio: Galp Energia (50,0%), Petrobras (Operador, 50,0%),Área: 9.099 km2, Tipo: Águas ultra-profundas Profundidade de água: 200 – 3.000 metros Nº de blocos: 3

Em fevereiro de 2007 o consórcio, assinou com o Estado português três contratos para a concessão de direitos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo em território nacional em três áreas distintas localizadas no mar, designadas por “Gamba”, “Lavagante” e “Santola”. Em 2010, concretizou-se a transferência da operação dos blocos da bacia do Alentejo, anteriormente operados pela Tullow Oil, para a Petrobras, que passou a deter uma participação de 50% naquela bacia. A Galp Energia aumentou a sua participação de 10% para 50%.

Petrobras


Desde 2007, a Petrobras está presente em Portugal. Atualmente é operadora de sete blocos em águas profundas, quatro na bacia de Peniche (Camarão, Ameijoa, Mexilhão e Ostra) e três na bacia do Alentejo (Gamba, Santola e Lavagante). Temos 50% de participação em cada um deles. Todos os sete blocos estão situados em profundidade de água entre 200 e 3.000 metros.  Os blocos ainda estão em fase exploratória, sendo o compromisso atual a realização de estudos geológicos e geofísicos visando à decisão, ao final da fase atual, sobre a entrada na próxima fase, que inclui compromisso de perfuração de poços.

Biocombustíveis

Petrobrás

Em 2008, criou a Petrobras Biocombustível, subsidiária que tem a missão de produzir biocombustíveis com responsabilidade social e ambiental.. Este biocombustível pode ser produzido no Brasil a partir de diferentes espécies oleaginosas, como a mamona, o dendê, a canola, o girassol, o amendoim, a soja e o algodão, além de matérias-primas de origem animal como o sebo bovino e gordura suína

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Etanol

Desde a década de 1970, quando foi lançado o Proálcool (Programa Nacional do Álcool), o etanol ganhou grande impulso e se tornou uma importante fonte de energia para o país. Hoje, o etanol brasileiro gerado a partir da cana-de-açúcar tem o menor custo de produção e o maior rendimento em litros por hectare do produto.Todos os seus subprodutos são aproveitados: da fabricação do etanol temos a vinhaça e a torta de filtro, utilizadas como fertilizantes, e com a queima do bagaço da cana há a cogeração de energia.Também em 2007 assinamos com uma empresa portuguesa memorando de entendimento para a formação de uma joint-venture para  a avaliação e implementação de oportunidades em futuros negócios na área de biocombustíveis. O memorando prevê a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira para a produção, comercialização e distribuição de biocombustíveis.De acordo com o memorando, haverá troca de experiências e estudos para a definição da logística e da localização da produção da oleaginosa em território brasileiro. O objetivo é a futura exportação de biodiesel e óleo vegetal para Portugal, onde deverá ser armazenado, comercializado e distribuído. Os laboratórios de biotecnologia brasileiros desenvolveram variedades trangénicas, ainda não comercializadas. 40.000 genes de cana foram identificados em 2003. O Brasil é o maior exportador de Etanol (2007). Em 2007, o “ etanol diplomático foi o foco da viagem do president George W. Bush à América Latina, onde juntamente com Lula da Silva, presidente do Brasil, promoveram a produção e utilização da cana de açúcar para Etanol.

Etanol e Ambiente

A produção de Etanol levanta questões graves em relação á quantidade de água utilizada, erosão do solo e contaminação devido aos fertilizantes. A Embrapa classifica-o como nivel 1, que significa “ sem impacto” na qualidade da água.

Field burning

O avanço nos fertilizantes e pesticidas naturais vêm eliminar a necessidade de queimar os campos de cana de açúcar. Os campos são tradicionalmente queimados para evitar lesões nos empregados, ao eliminar as folhas cortantes, matando as cobras e outros animais perigosos, e também para fertilizar os solos. As queimas tem sido reduzidas devido à pressão publica e autoridades de saúde. A mecanização vem reduzir a poluição derivada das queimas, como trás maior produtividade que as pessoas. 

Comida:

Ambientalistas e outros grupos, expressam a sua preocupação de que o mercado irá converter as colheitas para combustível para os ricos, enquanto os pobres passam fome ou má nutrição. Em 2008, num relatório das Nações Unidas, o biocombustivel era visto como um “ crime contra a humanidade”. Lula da Silva aponta o dedo aos subsídios dos EUA e da Europa, e que o problema esta restrito ao Etanol americano produzido a partir do maize. Um relatório do Banco Mundial de 2008 diz que entre Junho de 2002 e Junho de 2008 os “ biocombustiveis e as consequências relatadas de pouco stock de grão, utilização em larga escala do solo, actividade especulativa e proibição de exportações, foram responsáveis em 70 a 75% do aumento de preço total do grão. O relatório aponta os EU e a Europa como culpados, e aponta o Brasil como inocente.  Recomenda-se remover as taxas de importação de Etanol tanto pela CEE como pelos EUA para permitir que produtores mais eficientes como o Brasil e outros países em desenvolvimento, incluindo muitos países africanos, produzam etanol economicamente rentável para cobrir as necessidades da CEE e dos EUA.

VAMOS FINGIR QUE NÃO SE PASSA NADA?

 

 

 

 

 

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