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Concessões de Gás e Petróleo 2015 (blog em actualização)

                       BLOG  EM  ACTUALIZAÇÃO

                     (D.I.Y.) Faz Tu Mesmo (Com amigos)

  • DIY: Projectos que sem quaisquer apoios financeiros é realizado. Reforça o espírito anticonsumista, e assenta na ideia que uma pessoa sozinha pode muito bem fazer um trabalho com originalidade substituindo vários “profissionais” excessivamente bem pagos e por vezes incompetentes.
ENMC (Entidade Nacional para o Mercado e combustíveis): 
“CONCESSÕES E CONTRATOS em 2015
O direito ao acesso e exercício das atividades de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo é subordinado a um único título – Contrato de Concessão (e Adenda(s) respetiva(s)), contemplando todas as fases de atividade. 
No que respeita à zona imersa profunda (profundidade de coluna de água superior a 200 metros), o modelo de contrato foi definido no âmbito do Concurso Público Internacional de 2002 para atribuição de áreas de concessão na zona imersa profunda e de acordo com o Decreto-Lei 109/94, de 26 de abril.
Onshore – Bacia Lusitânica: 3 Áreas 
A Australis Oil & Gas Ltd. requereu a atribuição de três concessões, mediante Negociação Direta.
Os contratos de concessão das áreas denominadas “Batalha” e “Pombal” foram assinados, em 2015/09/30, com a empresa Australis Oil & Gas Portugal.

Onshore – Bacia do Algarve: 2 Áreas
Os contratos de concessão foram assinados, em 2015/09/25, com a empresa Portfuel, petróleos e gás de Portugal Lda.

Deep-Offshore – Bacia do Alentejo: 2 Áreas
A Kosmos Energy LLC requereu a atribuição de duas concessões, mediante Negociação Direta.

Deep-Offshore – Bacia do Algarve: Áreas “Sapateira” e “Caranguejo”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2015/09/04, com o consórcio Repsol / Partex. 

Deep-Offshore – Bacia do Algarve: Áreas “Lagosta” e “Lagostim”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2011/10/21, com o consórcio Repsol / RWE. 
Desde 2012/09/13, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio Repsol / Partex.

Deep-Offshore – Bacia de Peniche: Áreas “Camarão”, “Amêijoa”, “Mexilhão” e “Ostra”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2007/05/18, com o consórcio Petrobras / Galp / Partex.
Desde 2013/05/18, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio Repsol / Galp / Partex.

Deep-Offshore – Bacia do Alentejo: Áreas  “Lavagante”, “Santola” e “Gamba”
Os contratos de concessão foram assinados, em 2007/02/01, com  o consórcio Hardman / Galp / Partex.
Em 2010/03/25, por Adendas aos contratos, estas concessões passaram a ser detidas pelo consórcio Petrobras / Galp.
Em 2014/02/01, por Adendas aos contratos, estas concessões passaram a ser detidas pela empresa Galp.
Desde 2014/12/18, por Adendas aos contratos, estas concessões são detidas pelo consórcio ENI / Galp. 
PROSPEÇÃO E PESQUISA DE PETRÓLEO
2015/2016
Deep-Offshore:
  • Bacia do Alentejo: 1 sondagem de pesquisa a realizar pelo consórcio ENI / Galp
  • Bacia do Algarve: 1 sondagem de pesquisa a realizar pelo consórcio Repsol / Partex                                                                                                                                                             Como aceder aos dados de pesquisa?
  • Os dados de prospeção e pesquisa resultantes da atividade de empresas que operaram em Portugal, ao longo dos anos, estão disponíveis nas instalações da ENMC.
Recomendação da Comissão:
  • No âmbito da RECOMENDAÇÃO DA COMISSÃO de 22.1.2014 relativa a princípios mínimos para a exploração e a produção de hidrocarbonetos (designadamente gás de xisto) mediante fracturação hidráulica maciça, informa-se:
    • Número de projetos de poços concluídos e planeados que envolvem fracturação hidráulica maciça: Nenhum.
    • Número de licenças concedidas, os nomes dos operadores envolvidos e as condições de licenciamento: Nenhum.
    • Estudo da situação inicial realizado nos termos dos pontos 6.1 e 6.2, assim como os resultados da monitorização efetuada nos termos dos pontos 11.1, 11.2 e 11.3, alíneas b) a e): Nenhum.
  • Nota: Foi estabelecido um grupo de trabalho para preparação de um documento de práticas recomendadas a serem seguidas durante as atividades de pesquisa/produção de “gás de xisto”.

                             Opinem, Investiguem, Criem, Contactem!
TOMA

ENI. Petrolífera vem queimar Portugal

ENI (Agip)… Itália explora Portugal…

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A ENI, petrolífera italiana comprou 70% das Explorações offshore na costa do Alentejo. A proprietária dos blocos é a Petrogal subsidiária da Galp Energia. A venda foi assinada no dia 19 de Dezembro pelo Ministro do Ambiente e Energia, Jorge Moreira da Silva, a licença de exploração tinha sido dada á Petrogal em 2007 e tinha acabado em Outubro deste ano. A ENI é agora parceira da Galp que ficou reduzida a 30% da exploração perdendo a liderança do projecto. O novo acordo para os trabalhos vão até Outubro de 2015. A Galp precisava deste acordo para poder explorar por mais um ano. A Galp já gastou 70 milhões de euros em estudos sísmicos e estudos do mar,  a proxima fase envolve a perfuração de poços nos Blocos Lavagante, Santola e Gamba numa área de 9.100 km2. A Eni detêm 8% das acções da Galp, que pretende vender em 2015. O governo decidiu que não são necessários estudos de impacto ambiental para os trabalhos no Alentejo e Algarve, pois as explorações são convenientemente muito longe de terra, para serem necessários. Todos os aspectos dos trabalhos são controlados pelas corporações.

A ENI é a maior empresa industrial Italiana, e está presente em 79 países. Foi criada depois de ser pedido o fim da Agip, depois da segunda guerra mundial. A Agip foi a empresa estatal de petróleo criada pelo regime fascista. Enrico Mattei, encarregado de desmantelar a empresa, manteve e aumentou a antiga estrutura sob o nome de Ente Nazionale Idrocarburi (ENI). Iniciou conceções no Médio Oriente e acordos com os Russos. Mattei introduziu o princípio de que os países possuidores das reservas exploradas receberiam 75% dos lucros. Mattei morreu num estranho acidente aéreo. O Governo Italiano detêm 30%, 26% são detidos pela Cassa Depositi e Prestiti, o People’s Bank of China detêm 2%…

A petrolífera tem trabalhado em várias áreas, Construção, energia nuclear, energia, mineração, químicos, plásticos, maquinaria, indústria hospitalar, indústria têxtil e noticias. Através da sua subsidiária Saipem opera no on shore e offshore. Em 2012, em colaboração com a Zeitecs anunciou a primeiro sistema ESP retrievable wireline/rigless para offshore, para ser Utilizado no Congo. A outra corporação que entrou no projecto foi a Baker Hughes, da qual foi encontrado um rótulo de um aplicante químico para perfuração, no poço abandonado pela Mohave Oil este ano, em Alcobaça. Esta tecnologia foi instalada a primeira vez em poços do médio oriente, em Omã, onde a Partex Oil and Gas também têm interesses como em Portugal e Angola. A Galp e a ENI são também parceiras em Angola. A ENI é parceira da Galp em 5 projectos, incluindo 4 offshore e um de gás, o Angola LNG II.

Em 2009 a Comissão Europeia apresentou uma moção de falta de confiança na ENI depois de esta ter conspirado para que os competidores (Rússia) utilizassem os seus gasodutos. Em 2009 também foi acusada de corrupção, devido a declarações do embaixador dos EUA sobre as concessões no Uganda. Os subornos foram aceites pelo primeiro ministro de Uganda, Amama Mbabazi. Alessandro Bernini CEO da ENI teve de resignar ao cargo depois de acusações de corrupção na Saipem, sendo substituído por Massimo Mondazzi em 2012.