Brasil, Pré Sal, Portugal! “Os senhores do que é “português”!

Brasil, Pré sal e Portugal.


Não foi só o acordo ortográfico, que o governo português aceitou, foi também o acordo petrolífero.

A Petrobas  (Brasil) é uma das corporações que entrou na corrida do gás e petróleo em Portugal em 2007, juntamente com a Partex Oil and Gas e a Galp.

Estas corporações exploram os “ povos irmãos”. Recorrendo a novas técnicas e tecnologias possíveis  sendo a mais  nociva graças á Halliburton, a perfuração horizontal e principalmente a fractura hidraulica  (fracking), que extraem ao que chamam de “ Novo Petróleo”, petróleo Oil shale ( Rochas Mãe) e Shale Gas ( gas de xisto). A especialização da Petrobras é off shore, Pré Sal, área onde aposta também em Portugal.

A Partex Oil and Gas ( Fundação Gulbenkian)

Nos próximos anos, o Brasil tornar-se-á um dos principais países no mapa das reservas petrolíferas. A Partex Iniciou as suas actividades no Brasil quando foi qualificada pela ANP ( Agência Nacional de Petróleo) para uma operação on shore no Brasil Round 3, em 2001. 

BMS-10

A Partex têm 10% de participação no bloco offshore BM-S-10 na Bacia de Santos

Sergipe – Alagoas

Em Sergipe – Alagoas, a Partex detêm 15% no bloco Bm-SEAL- 9, na qual a Petrobras detêm 85%

Espírito Santo

A Partex também detêm 50% dos blocos Bt-ES-14 e BT-ES-T-527, localizados an bacia Espírito Santo. O ultimo bloco foi a ultima participação que o grupo apostou no Brasil.

Em Portugal:

.Participa em 4 blocos  off shore na bacia de Peniche e 2 blocos offshore no Algarve

A Galp Energia

galp_santosA Galp em parceria com a Petrobras, está presente em cerca de 20 projetos, de entre os quais o Campo Lula é o principal. Estes projetos dividem-se em projetos offshore, que incluem as participações na bacia de Santos e no famoso Lula, que tornarão o Brasil um dos principais países em reservas a nível mundial, e em projetos onshore, de dimensão mais reduzida, nos quais a Galp Energia dá os primeiros passos como operador. A Galp têm Presença  no Brasil desde 1999, através da participação na segunda rodada para a atribuição de direitos de exploração; Regime de exploração: royalties e outros impostos

Bacia de Peniche; Consórcio: Galp Energia (30,0%), Petrobras (Operador, 50,0%) e Partex (20,0%), Área: 12.159 km2, Tipo: Águas ultra-profundas, Profundidade de água: 200 – 3.500 metros,Nº de blocos: 4.

Em maio de 2007 a Galp Energia assinou com a Petrobras e a Partex um acordo para a exploração e produção de petróleo na bacia de Peniche, na costa portuguesa. O investimento subsequente em perfuração exploratória dependerá do resultado da sísmica entretanto realizada. Eventuais descobertas comerciais serão exploradas pelo consórcio num prazo de 30 anos.

Bacia do Alentejo, Consórcio: Galp Energia (50,0%), Petrobras (Operador, 50,0%),Área: 9.099 km2, Tipo: Águas ultra-profundas Profundidade de água: 200 – 3.000 metros Nº de blocos: 3

Em fevereiro de 2007 o consórcio, assinou com o Estado português três contratos para a concessão de direitos de prospeção, pesquisa, desenvolvimento e produção de petróleo em território nacional em três áreas distintas localizadas no mar, designadas por “Gamba”, “Lavagante” e “Santola”. Em 2010, concretizou-se a transferência da operação dos blocos da bacia do Alentejo, anteriormente operados pela Tullow Oil, para a Petrobras, que passou a deter uma participação de 50% naquela bacia. A Galp Energia aumentou a sua participação de 10% para 50%.

Petrobras


Desde 2007, a Petrobras está presente em Portugal. Atualmente é operadora de sete blocos em águas profundas, quatro na bacia de Peniche (Camarão, Ameijoa, Mexilhão e Ostra) e três na bacia do Alentejo (Gamba, Santola e Lavagante). Temos 50% de participação em cada um deles. Todos os sete blocos estão situados em profundidade de água entre 200 e 3.000 metros.  Os blocos ainda estão em fase exploratória, sendo o compromisso atual a realização de estudos geológicos e geofísicos visando à decisão, ao final da fase atual, sobre a entrada na próxima fase, que inclui compromisso de perfuração de poços.

Biocombustíveis

Petrobrás

Em 2008, criou a Petrobras Biocombustível, subsidiária que tem a missão de produzir biocombustíveis com responsabilidade social e ambiental.. Este biocombustível pode ser produzido no Brasil a partir de diferentes espécies oleaginosas, como a mamona, o dendê, a canola, o girassol, o amendoim, a soja e o algodão, além de matérias-primas de origem animal como o sebo bovino e gordura suína

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Etanol

Desde a década de 1970, quando foi lançado o Proálcool (Programa Nacional do Álcool), o etanol ganhou grande impulso e se tornou uma importante fonte de energia para o país. Hoje, o etanol brasileiro gerado a partir da cana-de-açúcar tem o menor custo de produção e o maior rendimento em litros por hectare do produto.Todos os seus subprodutos são aproveitados: da fabricação do etanol temos a vinhaça e a torta de filtro, utilizadas como fertilizantes, e com a queima do bagaço da cana há a cogeração de energia.Também em 2007 assinamos com uma empresa portuguesa memorando de entendimento para a formação de uma joint-venture para  a avaliação e implementação de oportunidades em futuros negócios na área de biocombustíveis. O memorando prevê a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira para a produção, comercialização e distribuição de biocombustíveis.De acordo com o memorando, haverá troca de experiências e estudos para a definição da logística e da localização da produção da oleaginosa em território brasileiro. O objetivo é a futura exportação de biodiesel e óleo vegetal para Portugal, onde deverá ser armazenado, comercializado e distribuído. Os laboratórios de biotecnologia brasileiros desenvolveram variedades trangénicas, ainda não comercializadas. 40.000 genes de cana foram identificados em 2003. O Brasil é o maior exportador de Etanol (2007). Em 2007, o “ etanol diplomático foi o foco da viagem do president George W. Bush à América Latina, onde juntamente com Lula da Silva, presidente do Brasil, promoveram a produção e utilização da cana de açúcar para Etanol.

Etanol e Ambiente

A produção de Etanol levanta questões graves em relação á quantidade de água utilizada, erosão do solo e contaminação devido aos fertilizantes. A Embrapa classifica-o como nivel 1, que significa “ sem impacto” na qualidade da água.

Field burning

O avanço nos fertilizantes e pesticidas naturais vêm eliminar a necessidade de queimar os campos de cana de açúcar. Os campos são tradicionalmente queimados para evitar lesões nos empregados, ao eliminar as folhas cortantes, matando as cobras e outros animais perigosos, e também para fertilizar os solos. As queimas tem sido reduzidas devido à pressão publica e autoridades de saúde. A mecanização vem reduzir a poluição derivada das queimas, como trás maior produtividade que as pessoas. 

Comida:

Ambientalistas e outros grupos, expressam a sua preocupação de que o mercado irá converter as colheitas para combustível para os ricos, enquanto os pobres passam fome ou má nutrição. Em 2008, num relatório das Nações Unidas, o biocombustivel era visto como um “ crime contra a humanidade”. Lula da Silva aponta o dedo aos subsídios dos EUA e da Europa, e que o problema esta restrito ao Etanol americano produzido a partir do maize. Um relatório do Banco Mundial de 2008 diz que entre Junho de 2002 e Junho de 2008 os “ biocombustiveis e as consequências relatadas de pouco stock de grão, utilização em larga escala do solo, actividade especulativa e proibição de exportações, foram responsáveis em 70 a 75% do aumento de preço total do grão. O relatório aponta os EU e a Europa como culpados, e aponta o Brasil como inocente.  Recomenda-se remover as taxas de importação de Etanol tanto pela CEE como pelos EUA para permitir que produtores mais eficientes como o Brasil e outros países em desenvolvimento, incluindo muitos países africanos, produzam etanol economicamente rentável para cobrir as necessidades da CEE e dos EUA.

VAMOS FINGIR QUE NÃO SE PASSA NADA?

 

 

 

 

 

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Anibal_Cavaco_SilvaX390Portugal e o mar

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