Moreia -1

Sondagem Moreia-1, no offshore da Figueira da Foz, na bacia Lusitânica.

Moreia-1

Entre 1973 e 1979 foram abertos concursos de pesquisa internacionais e já sob a nova legislação do petróleo que dividia as zonas de pesquiza, onshore (em terra) e offshore (no mar), em blocos. Em duas das sondagens, Moreia-1 e 14 A1, chegaram-se mesmo a produzir pequenas extrações de petróleo em “drillstemtest”.

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Texto abaixo retirado de mestrado: 

Dentro do contexto petrolífero apresentado para o poço Moreia-1, e tendo em vista as recentes interpretações tectono-estratigráficas para esta área (apresentadas de forma resumida ao longo do capítulo Bacia Lusitânica) por parte de STAPEL et al. (1996), RASMUSSEN et al. (1998) e ALVES et al. (2002, 2003a), podemos sugerir, que o momento crítico (geração/migração/acumulação) teria ocorrido após a deposição da Formação Grés Superiores (fase tardia do rifte 2; final do Neojurássico – Figura 43) e antes do período de erosão generalizada no Eocretácico (Neocomiano) que levou á exumação de parte das sequências deposicionais do Neojurássico (TERRINHA et al., 2002), no caso específico, seção superior da Formação Grés Superiores (sequência J50; Figuras 10a, 10b e 15c), observada sobre o alto estrutural formado pela almofada de sal Mo (Figuras 6, 10a e 10b).

Sugere-se assim, que o momento crítico teria ocorrido no final do Neojurássico (fase tardia do rifte 2), pelos seguintes fatos (Figura 43): (i) é o período de maior influência da tectônica salífera no local do poço Moreia-1 (ALVES et al., 2002) e, portanto, a movimentação do sal poderá ter sido responsável pela fraturação do folhelho que serviria de rocha selante à estrutura estratigráfica.

 

 

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