Arquivo da categoria: Petrolíferas & Companhia…

Eco-Demo(cracia)

Rockfeller

Eco- Demo(cracia)!

O Verde do séc XXI continua a ser o do dinheiro!?

A tribo Yaqui que habita em Loma de Bacum, uma cidade mexicana perto da fronteira com o Arizona (USA) cortou uma secção de cerca de 15 metros do gasoduto transfronteiriço que se encontra nas suas terras como forma de protesto pela imposição da infraestrutura pertencente à Sempra Energy (Califórnia) sem consentimento dos locais. Este gasoduto transfronteiriço foi possível com o apoio e pressão de Hillary Clinton sob o México para privatizar as fontes de gás e petróleo enquanto elemento da administração Obama.

Em 2015 a população Yaqui disse não à construção do oleoduto quando informada pelas autoridades locais, mas este foi em frente na mesma. A Ienova, unidade da Sempra que opera o oleoduto espera decisão judicial para poder restaurar o oleoduto ou escolher outra rota.

Durante a Luta contra o Keystone XL foram em frente dezenas de gasodutos, e planos para mais foram apresentados dentro dos EUA e que atravessam fronteiras. Um dos casos onde a fronteira não foi reconhecida foi o conhecido oleoduto que levou ao movimento popular Standing Rock...

A administração Obama foi considerada pioneira no apoio à economia verde. A sua maior participação (com dinheiros públicos) vai ser a entrega de 100 biliões de dólares até 2020 para as adaptações climáticas nos países em desenvolvimento, como acordado no acordo climático de Paris. Foi mais um passo num plano desenvolvido pela família Rockfeller na sua luta pelo controlo da energia do sec XXI e mais uma vez senhores das soluções e boa vontade…  Teatros Greco-Romanos são encenados com personagens reais, (Nós), numa luta que parece estar ganha mas que se perde sempre… Como?

Neste trabalho vamos ficar pelos políticos e capitalistas, noutro entraremos na ciência por detrás da ideia das alterações climáticas, CO2 e políticas ambientais que oferece legitimidade para toda esta tomada de posse da solução energética auto sustentável e local…

Depois de Al Gore a política norte americana nunca mais foi a mesma e o dinheiro que gera está sempre em crescente…E Hoje?

Começamos por Hillary Clinton que como Secretária de Estado de Obama e em conjunto com um grupo de lobistas da indústria petrolífera, aproveitou o sonho do eco capitalismo para financiar a solução energética mundial e as lutas tornadas mainstream como a desobediência cível encenada e dirigida pela 350 org contra o oleoduto Keystone Xl, por parte de figuras públicas e dirigentes de ONG’s, diziam que parar o KXL era mandar uma mns à indústria Tar Sands pois era uma infraestrutura essencial para as novas explorações de não convencionais,  uma arma sua.

Os indígenas Yaqui acusam Hillary de ser responsável pela permissão de construção à Sempra. Na lista de financiadores da campanha para as presidenciais contra Trump estavam registados 40 lobbistas que trabalharam contra o regulamento das alterações climáticas, defendiam a perfuração offshore e procuravam aprovação para a exportação de gás natural. Ankit Desai, vice-presidente para as relações governamentais na Cheniere Energy doou $82,000 para o campo eleitoral de Clinton. David Leiter em 2014 foi responsável pela aprovação da infraestrutura de exportação de GNL em Hackberry, Louisiana também doou $36,550 para a campanha de Clinton e trabalha para a ExxonMobil.

Durante a administração Obama a luta contra o Keystone XL (KXL) apoderou-se de palavras como Roots Movement (Movimento Popular), desobediência civil e resistência por parte de ONG’s multinacionais com ordenados de milhares de euros que são hoje os principais representantes da solução verde para o sec XXI. Na verdade além da indústria verde também a indústria férrea esperava o fim do apoio do governo ao KXL. Warren Buffet, o 3º homem mais rico do mundo, investiu na BNSF para transportar o petróleo que viria pelo oleoduto e mais ainda. Em 2010 Obama agraciou Buffet com a Medalha da Liberdade, no ano seguinte Obama apresentou a “Regra Buffet” . A Forbes em 2018 apela-o de “ Oracle of Obama”. Uma das ONG’s que mais tem ganho com tuda esta politica verde é a 350 org com raízes na Fundação Rockefeller, como também WWF, e  Sierra Club, ambos recebem doações da fundação Rockefelleretc… Em 2013 o senador Lautenberg e Rockefeller passaram a lei de investimento no transporte,a Rockefeller que na altura dirigia o Senate Commerce Committee disse que: Todas as opiniões “precisam de estar na mesa” para renovar e expandir o sistema ferroviário, portos, auto-estradas.

 

A família Rockefeller é a criadora da solução alternativa energética sem alterações na organização social. Em 2013 a sua fundação concluiu uma iniciativa focada na acessibilidade aos trabalhos verdes nos EUA, SEGUE (Sustainable Employment in a Green US Economy) para resolver a alta taxa de desemprego e alterações climáticas criando a oportunidade imperativa em investir nos trabalhos verdes pelo mundo, com avanços no conhecimento, leis e instituições necessárias para catalisar o crescimento da economia verde. Não é de estranhar que na lista de apoios económicos da fundação estejam sindicatos, ong’s verdes e que na lista de colaboradores da Global Climate March estejam sindicatos. Através do Rockefellers Brothers Fund e de um programa de energia solar e eólica em África liderado pela irlandesa Mainstream Renewable Power foram investidos 1.775M em energia renovável, considerado o maior passo para a energia verde.

No África Energy Forum em 2016 foi defendido um Plano Marshall para África assente em $70 triliões para ajudar as economias em desenvolvimento. No mesmo discurso os EUA são apresentados como os salvadores da Europa através do plano Marshall (European Recovery Program) depois da segunda guerra mundial. Aqui podes consultar a lista dos apoios aos Verdes por parte dos Rockefeller. Na Universidade Rockefeller são aprovados vários estudos sobre Deep Sea Mining para metais para a construção de paneis solares e eólicas, baterias para energia verde, combustível, matéria-prima para novas tecnologias, etc… Gulbenkian era fã da antropologia de Rockefeller e seguiu os seus passos até aos dias de hoje e para o séc. XXI. Hoje a sua Fundação faz o mesmo trabalho verde em Portugal, imitando a Fundação Americana.

JP Morgan é outro nome intrinsecamente ligado ao futuro verde e ao passado negro das energias. Depois de Tesla ter ganho a eletrificação AC na World’s Columbian Exposition em Chicago no ano de 1893, o sistema foi rapidamente adotado como produção para empresas de energia elétrica primeiro nos Estados Unidos e depois em todo o mundo. John D. Rockefeller reagiu à crescente popularidade da iluminação elétrica para todos, que antecipou a tecnologia à base de óleo de lâmpadas de querosene, assim  ajudou empresas como a Ford a iniciar em serie o motor de combustão interna (Gás/Diesel) como o principal meio de transporte terrestre… para todos, porque sabia que Tesla estava a ponto a traçar um caminho para a fabricação de carros elétricos baratos. Ford tinha a ideia dos carros baratos a biodiesel e com fibra de cânhamo, Rockefeller levou a melhor. Do outro lado ( forma de expressão) JP Morgan com o apoio da família Rothschild respondeu ao tornar-se o único patrocinador do empreendimento Tesla. Iniciou-se uma batalha empresarial pelo controlo do fornecimento elétrico, com Rockefeller e os seus protegidos a levarem a melhor com a corrente AC e os carros Ford com petróleo ou Thomas Edison com a sua lâmpada. Mais tarde JP Morgan encabeçou um grupo de banqueiros preocupados com as ideias revolucionárias de Tesla que poderiam tornar impossível controlar a venda e distribuição de energia a preços lucrativos. Em apresentações públicas Tesla introduziu muitas novas tecnologias, inclusive aquela que lhe permitiu exibir sistemas de iluminação elétrica sem fio e geração de energia dos rios sem barragens e a teoria da energia criada pela rotação da terra. Todo isto foi travado por interesses econômicos que juntou “inimigos” para um objetivo comum: Impingir e cobrar por serviços que podiam ser de acesso livre, para manter o controlo das necessidades sociais.

JP Morgan lidera hoje um grupo de banqueiros que têm como objectivo criar uma plataforma Pan Europeia que permita a rápida expansão dos produtos Tesla na Europa. No site do JP Morgan os carros Tesla são considerados uma história de sucesso criada para uma rápida expansão do negócio centralizada na facilidade de taxas e regulamento financeiro na região Europeia.

slide_1

Retirado do site.

A operar protegido por um grupo de banqueiros permitiu á Tesla aumentar mais facilmente outras partes do JP Morgan ao apoiar e facilitar o crescimento do negócio.

Elon Musk recebeu, em 2015, um empréstimo de 750 milhões para a Tesla Motors (Que esteve para ser comprada pela Google) do Banco da América, JP Morgan Chase e Deustsche Bank. Em 1999 Musk decidiu comprar o carro mais rápido e mais caro da altura e de sempre, o Mclaren F1 GTR,  e em 2014 congratulava-se com a habilidade do modelo Tesla Model P85D em se comparar à aceleração de 60 milhas horas em 3.2 segundos do Mclaren. Em 2016 o Model S P100D chegou às 60 milhas em 2.28 segundos. Muita gasolina foi gasta…

Onde Musk gasta muito produto petrolífero é na sua empresa Space X, fundada em 2002, que tem como missão tornar os humanos colonizadores e criadores de uma civilização sustentável em Marte. Dentro do programa está o desenvolvimento de meios de transportes em terra de alta velocidade como o Hyperloop. Musk também têm contractos de transporte com a NASA e também criou a OpenAI, uma empresa de investigação para uma inteligência artificial segura por acreditar que o ser humano está muito lento para poder usufruir de toda a informação que a tecnologia nos proporciona. O dinheiro inicial para estes investimentos veio da venda do Paypal, onde foi co-fundador e a Zip2 plataforma que tornou possível que jornais como o New York Times e Hearst pudessem ser lançados on line.

image_asset_15542

Trump é um dos aliados de Musk, além do apoio ao contracto com a NASA, Trump também é um dos potenciadores do Hyperloop. Segundo declarações de Shervin Pishevar, co-fundador do Hyperloop, Trump é um Construtor que dá esperança ao projecto. Nessa mesma entrevista Pishevar anunciou a recolha de 85 milhões em fundos. Em 2018 o Hyperloop foi integrado no Plano de Infraestruturas da administração Trump.

O futuro está em foguetões!? Qual a pegada ecológica do programa espacial?

O valor médio será cerca de 30 toneladas de CO2 por lançamento (em 2015 a pegada de um cidadão europeu era de cerca 7 toneladas). Mas em cada lançamento pode-se juntar as 23 toneladas de Perclorato de amônio e pó de alumínio e as 13 toneladas de ácido clorídrico. Imagine-se mais, maiores e mais potentes foguetões.

A fábrica Tesla foi convidada a vir para Portugal, e os verdes jubilaram-se com a possibilidade de o país entrar nesta solução espacial. Um dos critérios a favor era o lítio encontrado em Portugal Continental e no fundo do Atlântico e outros recursos minerais para a construção dos automóveis.

mw-860

(representante da Tesla em Portugal)

A sociedade humana encontrou um dominador comum ( Alterações climáticas) para uma luta global econômica e política (Globalização), e mais uma vez o plano é solucionar os seus problemas, deixando de fora as restantes classes e espécies, desperdiçando mais uma vez uma oportunidade de realmente trabalhar para um mundo sustentável, não egocêntrico, seguindo uma doutrina apresentada pelos produtores de poluição. Um dos problemas das mudanças radicais no sistema de organização humana é o assalto dos culpados às ideias sustentáveis e equalitárias dos afectados, isto foi verdade no movimento abolicionista da escravatura, nos direitos da mulher, na política (republica, democracia), das classes sociais mais baixas (Representantes). Ao apontar o dedo acusador ao cidadão, os criadores dos produtos poluentes apoiam hoje soluções que mantiveram na gaveta desde o início dos seus investimentos, para manter a sua fortuna, culpando-nos a nós consumidores dos males do mundo.   o aproveitamento das correntes dos rios e energia da terra para produção de energia de Tesla, que foi transformado em grandes empreendimentos em forma de barragens e transporte de corrente por cabos com necessidade de grande matéria prima e principalmente com manuseamento mortal, e tudo por motivos económicos (poder), ou a recente 1ª Revolução Verde em África são cicatrizes que não devem abrir de novo…

Vamos deixar os mesmos, ou a mesma mentalidade mais uma vez controlar as soluções populares, sustentáveis e necessárias?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

EDP (Energias de Portugal) , TTIP, Shale Gas e Corpus Christi (USA)!

Com o Acordo Atlântico (TTIP) a ser aprovado, a Europa deixará de ser politicamente e legislativamente o grupo que mais defendia o Ambiente, que mais leis de bem estar animal aprovou, e que mais legislou para o bem-estar humano. Passaremos como cidadãos a estar expostos a mais gases efeito de estufa, a alimentação mais adulterada e tóxica, a água privatizada e contaminada, a leis que proíbem o autoconsumo de energias renováveis, a uma medicina cada vez mais técnica e menos natural, a leis para defender o “interesse nacional”, a mais neo-capitalismo, e abertos a mercados controlados por multinacionais, deixaremos de ser “europeus” e passaremos a ser Globalizados. Apesar de só agora a classe política se preparar para abrir as portas da democracia ao capitalismo globalizado, as condições para tal tem sido preparadas há muito, o TTIP será mais a “legalização” de objetivos económicos dos grandes grupos corporativistas acompanhado com a deterioração das condições de vida, de segurança, de saúde, de liberdade… da morte. Produtos ilegais na Europa, como areias betuminosas (Tar Sands) ou a Fractura Hidraulica (Fracking) começam a ter lugar no nosso ar, nas nossas águas, nas prateleiras do supermercado, na política, na segurança, na energia.

O negócio entre a EDP e a Corpus Christi Liquefation assinado em 2014 é um exemplo disso. Em nome da segurança energética europeia e portuguesa, compra-se gás de xisto aos EUA.

A CCL é uma subsidiária da Cheniere Energy, Inc.

O negócio com a EDP é fechado com a compra de 1 bcm (bilião de metros cúbicos) de gás natural liquefeito por ano, num período de 20 anos. A EDP espera começar o armazenamento do gás em 2020, estando á espera da finalização do projecto Trem 3, do CCL. A EDP escreve na sua página: “ Esta transacção contribui para o cimentar do posicionamento da EDP como detentora de um portfolio diversificado de fontes de gás natural, permitindo a perseguição de uma estratégia de valorização dos activos EDP, sejam eles as centrais eléctricas a gás natural; a sua carteira de clientes de gás; ou a capacidade de procurar outras oportunidades no mercado de gás natural.”

O gás será transportado em barcos fretados pela  EDP. Charif Souki, CEO da CCL disse “A EDP é a maior fornecedora de eletricidade e o segundo fornecedor do gás em Portugal, é o segundo cliente do projecto”. Também é um grande “player” nas operações de eletricidade e gás em Espanha, é a maior geradora de eletricidade e um dos maiores de distribuição e gás da península ibérica. Está presente em 13 países.

A Cheniere Energy tem sede em Houston e opera o Sabine Pass LNG terminal e o Creole Trail Pipeline. Uma sua subsidiária opera o Sabine Pass Liquefaction Project. Também está em mãos um projecto para infraestruturas de liquidificação perto de Corpus Christi. As primeiras exportações do C.C.  estão previstas para 2018.

O gás que a EDP está a comprar é gás natural não convencional (Shale Gas) da Eagle Ford Shale.

Podes saber das consequências deste projecto nas comunidades locais e das lutas da população local: Aqui

NÃO AO GÁS DE XISTO (SHALE GAS); NEM AQUI NEM EM LADO NENHUM!!!

” Com a produção e o consumo de energia sucede algo análogo ao caso da tecnologia industrial: nas condições presentes é impossivel que a sociedade se aproprie da energia sem analizar bem as suas necessidades” Los Amigos de Ludd; Las ilusions Renovables:

Baker Hughes, Drilling fluids e Alcobaça Portugal!

Um cidadão do oeste de Portugal, perto de Alcobaça, decidiu ir aos locais onde estão marcados os poços em Alcobaça e em Torres Vedras. Além de ficar a saber que ambos foram desmantelados, também se apercebeu de que em volta do local das perfurações, as pessoas não tinham a mínima ideia do perigo que representa o que viram, poços para fractura hidráulica ( fracking). No terreno em Alcobaça, o poço foi fechado em 2012, é um terreno abandonado igual aos outros, como se nunca se tivesse passado nada ali. Segundo conversas, as tubagens ficaram enterradas, não dá ver, tudo coberto, deixando só o fantasma da industria petrolífera. ( Em Torres Vedras é uma horta de agricultura intensiva de verduras).

Mas… ele encontrou um pedaço de um Rótulo, de um produto liquido de perfuração ( Drilling Fluid). Não  conseguimos identificar o produto, mas identificámos a corporação que o vende.

Baker Hughes

A Baker Hughes è uma corporação petrolífera com sede na America Tower em, Houston. Oferece um conjunto de serviços e tecnologia para serviços industriais de petróleo. Em 2007 foi considerada culpada num tribunal federal dos EUA por violação do Foreign Corrupt Practices Act ( FCPA), na Russia, Uzbekistan, Angola, Indonésia e Nigéria. A corporação assumiu a violação em pagamentos nos anos de 2001 a 2003 a um agente comercial detido em 2000 ligado ao projecto no Kazakistão. Depois do suborno a Hughes ganhou um contrato de serviços em Karachaganak, Kasakistão que lhe gerou $219 milhões de 2001 a 2006.

Em Julho de 2012 os trabalhadores da Hughes fizeram greve, durante as negociações com os sindicatos e o patronato. A SAFE – empregados da Hughes organizados afetaram mais de uma dúzia de trabalhos offshore.

Trabalha com várias dezenas de outras corporações, como por exemplo: CGGVeritas; China Oil field services; Gaia Earth Science; Halliburton; Siemens oil and gas Division; Tesco Corporation, etc…

A Hugdes adiquiriu a Bird Machine Company em 1989. Fundada no inicio de 1900 por Charles Summer Bird, para construir máquinas para fazer papel. A sua primeira máquina foi a BIRD Rotary Screen. Mais tarde desenvolveu equipamento para acabar o papel e paperboard. Em 1932 inscreveram a patente, em 1934 iniciou o design da BIRD Solid Bowl e a Screen Bowl Centrifuges, abrindo caminha á centrifugação no processo industrial. Em 1940, Frank Young da Bird machine patenteou a BIRD- Young Filter, este filtro veio a ser importante para o mercado químico e farmaceutico. Em 1965, a Corporação activou a Bird Machine Company of Canadá em Montreal, com a sua expansão, ao se recolocar em SasKatoon.

Em 2003 a Bird machine foi adquirida pela Andritz AG

 

Oil Lobbing, Portugal. Jornal Expresso

A globalização é paga, a crise mundial atual não é mais que a quantidade de ordenados que as corporações têm de pagar para manter as suas explorações e lucros económicos. Com a maior informação e conhecimento das massas sobre negócio, politica e ambiente, as dúvidas, confrontos e exigências aumentaram no meio da populaça, a utilização da força é evitada, e a educação é aprimorada, isto em países europeus ( e como se têm visto relativo a outros problemas sociais, a violência policial está legal em todo o mundo.)

Universidades, doutores, jornalistas e políticos rastejam atrás das petrolíferas, do seu reconhecimento, apoio, recompensa e cargos. Aprendem sobre a natureza, sobre petróleo, negócios, politica, economia e principalmente como participar no lobbing global para o progresso, tecnologia, globalização, mercado, solidariedade social e muito lobbing.

Em Portugal quando se fala em gás e petróleo as pessoas normalmente recusam acreditar que na “nossa” costa se está a iniciar para ficar e expandir a exploração de gás natural e petróleo. Que os problemas das comunidades que enfrentam as investidas das petrolíferas são delas, e que a nós compete somente zelar pelo bem estar das nossas águas e ar. A independência nacional a ganhar á solidariedade, à verdade e aos povos.

O jornal Expresso é um dos que dedica dinheiro, tempo, e papel para  que principalmente  desde 2012 se possa ler sobre a exploração de gás em Portugal, nos países lusófonos e no mundo civilizado. Basta olhar para o responsável pelos artigos para se perceber até onde vai o poder das corporações, e principalmente o descarado apoio á destruição da auto- sustentabilidade de Portugal em nome do” bem estar” da população, da economia europeia e progresso dos países sub desenvolvidos. Com o que se passa a nível politico, com a corrupção e o “laisse faire”  muitos mais cidadãos reconhecem a necessidade de agir por si. Isto deve ser acompanhado com a proteção do ambiente, animais e de povos “distantes e de outras culturas”.

Abaixo, exemplos de vários artigos no Jornal Expresso sobre a investigação, investimento e leis do petróleo.

Se és dos que pensa que não existe petróleo, nem interesse no investimento, que o mundo precisa de petróleo e que muita vida se detêm e se perde, mas que faz parte.  Abre e descobre que um dia pode ser um teu familiar, uma tua terra, uma tua praia, no teu prato, na tua saúde ou dos teus que o petróleo, o progresso, o trabalho vai  ocupar. E que para eles, tu és como uma pedra, descartável, dispensável e sem direitos em relação aos seus empreendimentos.

Oil Lobbing, Portugal!

Utilização controlada (Wise Use)?

A utilidade dos meios naturais veio trazer o mercado, o trabalho e a dependência. Nos dias de hoje ambientalistas, defensores dos animais, permacultures, naturistas, cientistas, agricultores, etc são ameaçados, perseguidos não só pelo governo, mas também por grupos “independentes” financiados por igrejas, corporações, apoiados por policias, congressistas, etc.

Todo o sistema económico mundial se baseia nesta premissa, que é: “Nós humanos temos o direito de usar a terra, o ar, a água e os animais para nosso proveito pessoal e para assegurar a segurança financeira e política nacional. Se existe é para nosso proveito. Esta frase é a descrição do Wise Use.

As corporações de extração de minérios, petróleo e gás e madeireiras são os alicerces deste movimento. Para eles não há problema com o ambiente, camada de ozono ou com as águas se forem controlados por pessoas sérias, bons cidadãos com valores antigos. Mistura, política, religião, fascismo, agricultura, criação de gado, violência, etc… Contra ambientalistas de todo o tipo….

Não és americano, és contra o abate de árvores, criação de animais para lucro, queres a água para os peixes, o ar para os pássaros, os químicos eliminados da ciência, queres acabar com o rural, não respeitas a constituição. Cuidado nós queremos-te matar….para defender a América.”  Wise Use (good americans).

WISE-USE ( Utilização controlada)

O termo foi cunhado em 1910 pelo lider da U.S. Forest Service e progressista político Gifford Pinchot para descrever o seu conceito de colheita sustentável de fontes naturais.

O movimento “Wise Use” é uma linha da frente das industrias e uma organização anti-ambientalistas fundada por Ron Arnold nos anos 80, primeiramente para lidar com assuntos relacionados com madeireiros e mineiros na zona oeste dos EUA. Promovem a expansão dos direitos de propriedade privada e redução da regulamentação governamental nas propriedades publicas. Descrevem o uso do meio ambiente como “comandante da nave terra, ar e água” para o beneficio do ser- humano. O movimento é apoiado por corporações de extração de matéria prima, firmas de construção, populistas e conservadores políticos. As políticas são orientadas por free-market enviromentalists, relações publicas de empresas e grupos religioso fundamentalistas.

Os mais importantes serão: Alliance for America; American Land Riths Association, Cato Institute, o Center for the Defense of Free Enterprise, People of the West, The Blue Ribbon Coalition e o Heartland institute.

Inspirou um numero de grupos incluindo o grupo “Share” na província British Columbia (B.C.)no Canadá. Estes grupos são financiados por grandes corporações. (por exemplo, a B.C. Forest Alliance era financiada no seu inicio por um executivo da Burson- Marsteller. As suas campanhas são conhecidas como “Astroturf”.

“ Grande parte dos grupos são fundados por empresas de minagem, madeireiras e companhias de químicos. Dizem que, o buraco na camada de ozono não existe, que os químicos cancerígenos nas águas e no ar não são nocivos para ninguém e que as árvores não crescerão bem se não houver Clear Cut’s, com subsídios do governo.

Os prepotentes sofreram com a derrota de Bush e a exposição nos média das conexões dos seus fundadores com o Rev. Sun Myung’s Unification Church ( marcada por acusações de culto e teorias neo-fascistas), mas o movimento recuperou rápido.

Para os Wise user’s, os ambientalistas são pagões, eco-nazys, e comunistas que tem de ser guerreados e ameaçados.”

The Militia Movement and Klamath Falls

Depois do atentado terrorista à bomba de Timothy McVeigh’s em 1995 em Oklahoma City, a Militia parecia entrar em declínio. Mas em Klamath Falls, no entanto, conseguiu organizar-se agressivamente, engolindo protestantes locais ao marcar ativistas dos estados vizinhos, e usando o problema das águas para doutrinar e recortar agricultores locais para a sua causa.

A Montana Human Rights Network (MHRN), que monitoriza as atividades da extrema direita radical, obteve cópias de e-mais trocados entre membros da Militia, algumas das quais defendiam o uso de armas de fogo. Petty Wentz, observadora federal escreve que os Wise Use membres, auto intitulam-se “Good Americans”, “Patriots” e “Revolutionaries”.

Um protestante local, Gavin Rajnus, um agricultor que alinhou em desobediência civil para proteger as suas águas, foi doutrinado por um comerciante local… Pelos Bons americanos ele aprendeu sobre os altos salários e despesas astronómicas nas campanhas ecológicas levada a cabo pelos ambientalistas. Aprendeu que “ as crianças estão a levar uma lavagem cerebral nas escolas pelas celebrações do Earth Day, enquanto o mesmo grupo faz campanha política contra o presidente Bush”.

Rajnus ficou convencido que os ambientalistas lideravam uma campanha para levar o país ao socialismo ou pior… comunismo. Também acreditava que o Wildlands Project, queria por humanos enjaulados em cidades e deixar o resto do oeste para habitat natural.

O Sierra Times, web site com ligações á Militia é editado por J.J. Johnson, fundador do Ohio Unorganized Militia.

De acordo com Johnson, os agricultores ligados à Militia estão realmente em guerra a favor da raça humana. “As forças contra nós dizem estar a tentar salvar o peixe, nós tentamos salvar humanos. Na nossa cabeça, a espécie mais ameaçada é o homem em si. Podemos ser o maior grupo de resgate e salvamento, ainda mais importante que o histórico Berlin Airlift” Diz Johnson

Convoy of Tears

Em Agosto de 2001, uma campanha saiu de Montana e de outros estados para apoiar os fazendeiros de Klamath, chamaram-se de “Convoy of Tears” ( um nome que ecoa , ironicamente, o Trail of Tears” do inicio de 1800, no qual os nativos americanos foram forçados a abandonar os seus terrenos pelo governo dos EUA, com a morte de centenas durante a marcha forçada para os campos de deslocados).

O Talk Show de Jonh Stokes da KGEZ, um apoiante da Militia foi convidado, e não apareceu mas enviou uma swastica de 10 pés pintada de verde com slogan “este movimento verde é baseado no nazismo”. Parece que nunca foi usada.

Jack Redfield, membro do departamento da policia de Klamath Falls, também é dono de um rancho, entregou bifes que tinha conseguido, num barbecue para celebrar uma pequena vitória dos agricultores devido ás aguas. De uniforme, pôs um chapéu de cowboy branco e disparou num discussão sobre “os chamados ambientalistas e as nossas agências federais” que acusou de “terrorismo doméstico diretamente contra a economia americana… Quando se expande a crise aos outros 50 estados nos EUA com este caminho, estamos a olhar para a destruição para a vida de milhões de pessoas e dos negócios… penso que o potencial de violência extrema, até à extensão de guerra civil, é possível se ações não forem tomadas num futuro próximo para remediar esta tragédia

Redfield apontou os ambientalistas ativistas locais Andy Kerr a Wendell Wood. “não é preciso muito para Andy Kerr e Wendell Wood lançarem uma resposta extremamente violenta” disse, “estou a falar de revoltas, homicidios, destruição de propriedade como barragens que guardam a preciosa água para a comunidade de agricultores”

“ O movimento Wise Use é uma coligação de mais ou menos 100 grupos, nacionais, locais e estatais. A sua existência por esse nome data de 1988 na “Multiple-Use Strategy Conference onde participaram 200 organizações, maioritariamente ocidentais, incluindo corporações industriais de matéria prima natural, associações de comércio, firmas de advogados especializadas em regulamentação ambiental, e grupos recreativos. A conferencia produziu uma agenda legislativa para “destruir os movimentos ambientalistas” e promover o “wise-use” do mundo natural “

James, McCarthy.

Portucel

Assim será o aspecto de 90% do mundo se as corporações não forem paradas. Com Portugal na crise, as grandes empresas investem ainda mais, despedem aqui, contratam lá. Destruem em todo o lado em nome da segurança energética e equilibrio financeiro, entretanto as populações ficam sem espaços realmente verdes, cada vez com menos chão aravel, as águas cada vez mais ao serviço dos investidores, cada vez mais cara para nós. As doenças duplicam, crescem e renovam-se, mas a sua destruição é aceitavel devido à competividade empresarial. O Wise-Use prova ser cada vez mais a olhos vistos ser uma mentira, mas sempre defendida pelo mundo dos negocios.

A Portucel e a Secil são duas “grandes” corporações com vários problemas com os trabalhadores e banca, mas isso não os impede de terem negocios noutros paises, com investimentos recentes. Ambas recebem prémios de sustentabilidade.

Apertam com os trabalhadores, retiram-lhes direitos conseguidos com luta, como se fossem caspa, são reconhecidas pela Europa como elementos importantes na recuperação da economia.

A Portucel abriu com orgulho a sua nova fábrica que vai funcionar maioritáriamente com gás natural e com sua bio massa de eucalipto.

A pergunta é: O que vão deixar para o futuro? Que quantidade vão deixar? A quem vão deixar?

Portucel/Soporcel marca com grande relevo no mercado internacional de pasta e papel é o maior produção de pasta branca de eucalipto. A sua marca Navigator lidera as vendas a escala mundial no segmento premium de papeis de escritório. È líder de mercado no fornecimento de pasta branca de eucalipto, que representa 50% das sua vendas. O grupo é responsável pela gestão de 130 mil hectares de “floresta”. Exporta mais de 90% das suas vendas totais. È também o maior produtor nacional de energias renováveis a partir de biomassa.

O grupo detém 94% de participação no Instituto da Investigação da Floresta e Papel (Raiz), onde se trabalha no melhoramento genético do eucalipto, e na melhoria das práticas de gestão florestal.

O complexo industrial, localizado na Mitrena. A fábrica de pasta de eucalipto fornece 40% da produção. È uma das fábricas importantes da Europa do Sul, tanto em dimensão como em tecnologia. Entre as suas vantagens destaca-se o excelente desempenho energético e tecnológico. Tendo como matéria prima o eucalipto, esta fábrica recorre ao processo “kraft” na produção de pasta de papel.

Referir que o grupo Portucel/Soprocel integra o pólo de competitividade e tecnologia industriais de base florestal, reconhecido formalmente como Estratégia de Eficiência Energética Coletiva de julho de 2009.

O mesmo grupo empresarial que controla a Portucel/soporcel, é também detentor do controle da segunda cimenteira nacional- A Secil.

A Secil fundada em 1930. Assegura mais de 35% das necessidades de cimento em Portugal. A Secil tem fábricas em Setúbal (Secil-Outão), Maceira- Liz (Leiria) e Cibra-Pataias (Alcobaça). A nível internacional está na Tunísia, onde detêm a Ciment de Gabès. Está também presente em Angola, com partecipação de 51% na TecnoSecil, no Lobito. Adquiriu igualmente uma importante partecipaçãp na Ciment de Sibline, no Líbano

As principais acionistas da Secil são a Semana (SGPS), SA e a CRH plc. A Semapa tem como acionista principal a família Queiroz Pereira . Com sede na Irlanda, a CRH plc é um grupo internacional presente em 23 países.

As linhas de fabrico da Secil em Outão que tem uma produção anual de 2 milhões de toneladas de cimentos, o processo é feito por via seca, o que, aliado à possibilidade das suas linhas de fabrico poderem queimar carvão, fuelóleo, gás e “pet-coke”, lhe dá grande flexibilidade, e bons índices de consumo de energia por tonelada de cimento produzido.

Estas informações foram recolhidas neste documento sobre corporações e fundações em Portugal. Um relatório completo sobre as principais riquezas de Portugal, os verdadeiros donos das emprezas “portuguesas”, seus negócios no estranjeiro e muitas supresas…

CORP. SA:   13 – Cartas_Regionais_vol_4

Renoeste, CUF, Grupo Mello

O grupo Mello, mais uma vez vai lucrar com a Exploração e contaminação dos meios naturais. O centro de armazenamento de gás natural vai ser nas instalações da Renoeste, CUF, Mello.

Diário da República, 2.ª série — N.º 11 — 16 de Janeiro de 2012

É criado um n.º 2, com a seguinte redacção:
«2 — A RENOESTE reconhece que poderá ser atribuída, na área
da sua concessão, uma concessão de armazenamento subterrâneo de
gás natural a uma sociedade do Grupo REN — Redes Energéticas
Nacionais, S. A., no âmbito do acordo já celebrado entre estas duas
empresas. Declara também que autoriza, na área da sua concessão,
a constituição a favor da referida sociedade de direitos de acesso,
passagem e servidões, bem como o direito de instalar e manter as
instalações de superfície ou enterradas, incluindo estaleiros, necessárias
à construção e exploração de cavidades de armazenamento
subterrâneo de gás natural. Mais declara não lhe ser devida pelo
Estado, em recorrência do sobre-dito, qualquer compensação ou
indemnização.»

A REN Armazenamento (Rede Energética Nacional) tem um plano de desenvolvimento do Carriço que prevê a construção de 25 cavernas, estando de momento aprovado o plano de desenvolvimento de 4 cavernas até 2016, ano em que o país passará a dispor só na unidade do Carriço de cerca de 450 MM m3 (9 cavernas), cerca de 10% do consumo anual estimado para essa data. Quando as 25 cavernas estiverem concluídas Portugal poderá atingir o valor de 1 250 MM m3.

 

Renoeste, Cuf, Grupo Mello