Renoeste, CUF, Grupo Mello

O grupo Mello, mais uma vez vai lucrar com a Exploração e contaminação dos meios naturais. O centro de armazenamento de gás natural vai ser nas instalações da Renoeste, CUF, Mello.

Diário da República, 2.ª série — N.º 11 — 16 de Janeiro de 2012

É criado um n.º 2, com a seguinte redacção:
«2 — A RENOESTE reconhece que poderá ser atribuída, na área
da sua concessão, uma concessão de armazenamento subterrâneo de
gás natural a uma sociedade do Grupo REN — Redes Energéticas
Nacionais, S. A., no âmbito do acordo já celebrado entre estas duas
empresas. Declara também que autoriza, na área da sua concessão,
a constituição a favor da referida sociedade de direitos de acesso,
passagem e servidões, bem como o direito de instalar e manter as
instalações de superfície ou enterradas, incluindo estaleiros, necessárias
à construção e exploração de cavidades de armazenamento
subterrâneo de gás natural. Mais declara não lhe ser devida pelo
Estado, em recorrência do sobre-dito, qualquer compensação ou
indemnização.»

A REN Armazenamento (Rede Energética Nacional) tem um plano de desenvolvimento do Carriço que prevê a construção de 25 cavernas, estando de momento aprovado o plano de desenvolvimento de 4 cavernas até 2016, ano em que o país passará a dispor só na unidade do Carriço de cerca de 450 MM m3 (9 cavernas), cerca de 10% do consumo anual estimado para essa data. Quando as 25 cavernas estiverem concluídas Portugal poderá atingir o valor de 1 250 MM m3.

 

Renoeste, Cuf, Grupo Mello

3 opiniões sobre “Renoeste, CUF, Grupo Mello”

    1. Boas, Pedro.
      A informação é do próprio grupo Mello:
      http://www.josedemello.pt/gjm_tdf_01.asp?lang=pt&artigo=660

      “Sal, electricidade e gás
      É também nos terrenos da Renoeste, no Pombal, que está implantada a unidade de cogeração que produz o calor necessário para o aquecimento da salmoura purificada. É nesta unidade – a Carriço, Cogeração S.A. – que a energia eléctrica produzida a partir de uma turbina de gás é vendida à rede (30 MW), enquanto a energia térmica é vendida, ali mesmo, à própria Renoeste (37 MW).

      A salmoura utilizada pela Renoeste provém da lexiviação levada a cabo pela REN/Transgás, no âmbito de uma parceria estabelecida com a CUF.

      Num duplo aproveitamento da área disponível, a REN/Transgás aproveita as cavernas escavadas pela extracção do sal para a armazenagem de gás natural. Ao ser comprimido e enviado para estas cavernas, a alta pressão, o gás natural vai ocupando o espaço da salmoura e fica ali armazenado. Além de constituir uma reserva estratégica nacional, parte do gás natural acumulado também é utilizado para consumo, sendo distribuído através de uma rede de gasodutos que se estende a todo o País.”

      Segundo as fontes de informação, o gás tambem não é da REN, é da Mohave Oil and Gas, Repsol, Galp, Shell, etc…

      As instalações são da CUF, Grupo Mello. Os perigos de contaminação devido a fugas dos reservatórios tem epicentro nas grutas de sal exploradas pela Renoeste; CUf, Grupo Mello.

      Se o Grupo se distânciar por completo da exploração de gas natural, mudarei a minha informação, senão assim continuarei a defender que o Grupo Mello é tão responsável como a REN.

      Esteja á vontade para apontar mais “descrepâncias”, erros ou mesmo a sua opinião como individuo. ( não sei se este comentário é a titulo pessoal ou como funcionário da CUF-Quimicos de Portugal.

      João.

  1. Para não haver duvidas: Mello, Galp, ReN e Estado, todos ganham com as galerias de carriço.

    Vieira da Silva presidiu à assinatura, no complexo industrial do Carriço, de um memorando de entendimento entre a REN – Redes Energéticas Nacionais e a Galp Energia para a construção conjunta de quatro cavernas de armazenamento de gás natural.

    A capacidade de armazenamento das quatro cavernas a escavar no subsolo do Carriço, nas jazidas de sal-gema, corresponderá a 240 milhões de metros cúbicos.

    A salmoura utilizada pela Renoeste provém da lixiviação levada a cabo pela
    REN/Transgás, no âmbito de uma parceria estabelecida com a CUF.

    Mas assim acrescentamos a parceria da Galp e salientamos a importância da REN na “liderança” deste projeto.
    E a forte presença e apoio da classe politica.

    As grutas de sal de gema de Carriço não são as únicas a terem projetos para reaproveitar o espaço. Em Loulé já apresentaram a sua ideia em 2009

    Em 2009 o grupo lançou este texto:

    “As minas de sal-gema, de onde se extraem 50 a 60 toneladas de minério por hora, foram dadas a conhecer ao grande público no âmbito das iniciativas do programa Allgarve, dando a conhecer o espaço a partir de sessões de cinema e exposições.

    O projecto turístico surge também com uma componente ligada à área da saúde. Por indicação médica, alguns doentes asmáticos fazem ali sessões terapêuticas, mas que para serem eficazes costumam demorar duas a três semanas, e durante, pelo menos, três horas por dia.”

    http://www.josedemello.pt/gjm_press_05.asp?lang=pt&empresa=0&noticia=8123

    Se não aceita que o grupo é responsável pelo armazenamento de gás nas grutas de Carriço, também não poderá recolher os louros do “seu” hotel medicinal nas galerias de sal de Loulé, Allgarve.

    A não ser que o Hotel fosse propriedade:

    O Grupo José de Mello está presente no sector imobiliário através da José de Mello Imobiliário, SGPS, desenvolvendo a sua actividade nas áreas de Construção e Promoção Imobiliária, Gestão de Fundos Imobiliários e Gestão de Projectos.

    ” Tanto é ladrão o que entra como o que fica à porta”.

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